28/05/2010

Postal para um desorientado, que um dia escreveu um hino ao Roque (e eu tive que o guardar como recordação)

"façamos a fúria nossa e congelemos as espinhas e almas de quem não dança o amor que transmitimos que cantamos e que expiramos em duas guitarras sónicas e baixos curtos e directos e bites fortemente subtis. na ponta da voz a mensagem do novo mundo, palavras sons imagens entrando pela carne adentro sem piedades frouxas antes uma raiva que explode a pouco e pouco nos poros nos lábios abrindo sorrisos tão vermelhos. do canto do quarto a parede preenche-se aos poucos e cada som é maior e mais pesado que o outro, o branco dança-nos deitados no chão gesticulando a melodia bruta dos nossos ossos, alegrias e tristezas. chamemos-lhe róque éne róle até que o mundo se separe"

por MLP



JG