22/07/2010

O Rei Ghob

Como toda a gente sabe Portugal neste momento depara-se com uma crise de valores, uma crise financeira, uma crise imobiliaria, dificuldades no sistema judicial, e há já pessoas que querem privatizar o sistema nacional de saúde..meus amigos, e como diria o outro, caros concidadão ao nivel do mundo inteiro, eu nunca esperei dizer isto mas até no departamento do assasino em série estamos atrás dos paises mais desenvolvidos..Francisco o Rei Ghob é o seu nome e segundo os entendidos(não os Coronas, porque nós só percebemos de motores de tractores, de mácrame e de ponto de cruz(haviam de ver as colchas que o JG faz, todas bordadinhas em ponto de cruz com patinhos e ursinhos...é lindo))dizem que técnicamente nao é um assasino em série por não haver um padrão temporal(periodo de calma entre as mortes) nem um modus operandi comum às três mortes..mas mesmo assim ver os seus videos é impressionante..vão desde sessões esclarecimento sobre o fim do mundo, a crueldade com animais e imagine-se..à dança do creu..

Barra da Costa( antigo inspector-chefe da judiciaria) habitual convidado do programa da manhã na tvi diz que este homem, Francisco Leitão é o Charles Manson português..não sei se esse paralelismo pode ser feito..e o Barra da Costa vai-me ter que desculpar mas desta vou ter que discordar dele..mas parece-me a mim dificil comparar Charles a Leitão..
Antes de mais pela patologia de cada um..depois pelos motivos do crime..Charles era líder de uma seita que se declarava anti-humanidade, com rituais próprios e matou muito mais pessoas que Leitão.
Leitão era na minha opinião um parvo que fazia videos para por no youtube para impressionar pessoas fragilizadas e carenciadas e que matou unicamente por motivos passionais.

Não porei links nem post para videos quer de um, que de outro pelo respeito que este assunto merece, mas é triste pensar que há pessoas que nos tempos que correm são susceptiveis de serem persuadidas a acreditar em homens detestaveis como este, que num pais decente com um sistema penal decente e um conceito de sistema prisional diferente estariam lá muito mais que 25 anos, pana máxima que nunca é cumprida.

HCP

Nada, nada, nada

Com os portáteis, calculadoras, calhamaços (e afins) à frente do nariz mas com a praia no horizonte. As férias estão ao virar da esquina, e todos sabemos o quanto custam a passar estes últimos dias de trabalho...
Fica aqui uma motivação extra: Swim (To Reach the End) dos Surfer Blood. Uma grande canção, da banda que lançou um dos melhores albúms de 2010.



JP

21/07/2010

Rock

O rock como se sabe é para todas as idades...mas o Country Joe Mcdonald dá uma lição..

Country Joe Mcdonald em 1969:


Country Joe Mcdonald em 2007:



Fuck!! it still sounds prety nice...

HCP

19/07/2010

O Fim-de-Semana foi dos Vampiros

No 2º dia do Super Bock Super Rock levantou-se, novamente, uma nuvem de pó no Meco. Os principais culpados? Estes senhores aqui em baixo:



JP

Em Busca do Tempo Perdido


Após 40 dias sem acesso doméstico à Internet, sinto que devo alguns posts ao nosso blogue.

Durante este tempo não deixei de ler, ouvir música e ver filmes e séries. Em certa medida, até tive mais tempo para me dedicar à cultura, pois a Internet leva-me a desperdiçar muito tempo em pesquisas bizarras na Wikipedia (e.g., as dimensões de um míssil balístico V2) ou na busca de vídeos "virais" no Youtube (e.g., o panda bebé que espirra - tão giro).

A leitura do excelente Wolf Hall de Hilary Mantel, funcionou como uma autêntica madalena proustiana. Avivou o meu interesse sobre a Inglaterra da dinastia Tudor, levando-me mesmo a rever a série com o nome desta dinastia. Como diria um colega nosso, Os Tudor são a forma refinada de uma novela sul-americana. Com isto ele quer dizer que tem lá de tudo: paixões, ódios, mentira e coragem. É ainda digna de registo a oposição demarcada, tanto no livro como na série, entre dois grandes vultos da História, Thomas Cromwell e Sir Thomas More. Curiosamente, Hilary Mantel decidiu mostrar-nos um Cromwell humanizado, algo inédito, e que vai contra aquilo que para mim sempre foi uma verdade absoluta: o homem era um demónio. Talvez seja esta capacidade, em fazer-nos ver algo por outro prisma, que determina a qualidade de um(a) ficcionista. Por conseguinte, devo dizer que a atribuição do Man Booker Prize 2009 a Mantel foi absolutamente merecida.


JP

12/07/2010

Não, Não sou um sonhador apaixonado!!!

Li isto aqui há 2 dias atrás. E hoje quando acordei fui lá outra vez.
Sofro porque existem pessoas que entram nos meus sonhos enquanto durmo.

Uma delas há já 10 anos que me aparece no sono.
Estes sonhos perturbam-me porque alteram os meus sentimentos.
Quando eu sonho perco a razão e sinto coisas que não quero.
Não quero acordar a gostar dela.
Nem a querer abraça-la. Nem a sorrir.
Esse é um erro antigo.
Não quero regredir.

Quando amo alguém faço-o para sempre.
Mas por várias razões sempre sou obrigado a descontinuar o amor.
Isso é muito triste.

Vou ter de ganhar coragem e aceitá-la também nos meus sonhos, para sempre...

Bruno Morgado


JG

03/07/2010

01/07/2010

A whiter shade of pale.

Texto do professor Júlio Machado Vaz.


Para lá da morte do ruído e antes do silêncio da morte há um bar. O empregado é mudo, evidentemente. A máquina de discos está avariada e a banda rock não apareceu porque a carrinha teve um furo. (Os copos não tilintam por mera delicadeza...). Como vês, trata-se do lugar perfeito. Bebe um trago, esgota a exaustão e pensa. Depois decide se recuas ou vais em frente, mas não percas demasiado tempo - a diferença não é assim tão grande, acredita. Lança a moeda ao ar, se preferes acreditar em sorte ou acaso. Mas não a deixes cair!, perdoo tudo menos o mais raquítico dos barulhos. Shhh..., incluindo o das palavras, sacana mentiroso e inútil, faltam-lhe demasiadas cores na paleta para aflorar o sentimento.


DP