24/05/2010

Papa (parte II)

Conforme prometido aqui vai a segunda parte do post sobre o Papa.
Muito se tem falado deste Papa. Este era o Papa que não sorria incapaz de fazer um gesto afectuoso e de estabelecer empatia com as audiências, mas todos vimos como ele se dirigiu às pessoas que estavam na Nunciatura e como estas o receberam.
Este era o Papa que não condenava os casos de pedofilia no seio da igreja católica ( apesar de o ter feito repetidas vezes), na viagem para Lisboa afirmou "o sofrimento da igreja vem do interior da igreja, dos pecados que existem na igreja" e mais " o perdão não exclui a justiça".
Por isso compreende-se que tudo isto irrite os que detestam o Papa e o que ele representa. E assim Bento XVI sem alterar um único milimetro ao que era, surge-nos infinitamente melhor do que aquilo que dele diziam. É aqui que se revela o preconceito, como diz um dos nossos gurus, Henrique Raposo (no seu artigo de 15 de Março no jornal Expresso) um certo ateismo de galinheiro.
DP

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