Todos os grandes conflitos armados do último século foram retratados de forma brilhante por Hollywood (e.g., Apocalypse Now, A Barreira Invisível, Cartas de Iwo Jima). O filme The Hurt Locker dá seguimento a esta tradição, ao captar na plenitude a complexidade de uma guerra moderna.
A acção decorre ao longo dos 38 dias que restam até que James, Sanborn e Eldridge terminem a sua missão no Iraque. Estes 3 soldados formam uma equipa de Minas e Armadilhas do Exército Americano a operar na área de Bagdade, sendo a sua principal função a neutralização de explosivos improvisados (uma das principais causas de morte entre os soldados da Coligação). Até aqui, poderíamos pensar que o enredo se resumiria a uma espectacular sequência de desarme de bombas. Ora, estaríamos redondamente enganados. Neste filme, as personagens principais, mais do que soldados, são pessoas com personalidades distintas: o war junkie (James) que tem uma veia justiceira e estofo de herói, o soldado à beira de um esgotamento (Eldridge) e o soldado competente (Sanborn), que no fundo está tão assustado quanto os restantes. Os dramas e os fantasma estão todos lá: a desconfiança mútua entre soldados e civis, as saudades de casa e da família, a memória dos companheiros que morreram em combate. Convém realçar que esta guerra (a par com a do Afeganistão) é bastante diferente daquelas que marcaram o século XX. É mais difícil saber quem é o inimigo, combina-se mais tecnologia com menores contingentes, na busca incessante da operação "cirúrgica". A brutalidade, essa mantém-se imutável, tal como este filme demonstra. Sublinha-se, ainda, a inclusão de certas nuances da guerra do Iraque,entre quais perfilam as empresas privadas de segurança (autênticos exércitos) e a cobertura mediática (TV & Youtube) de que anseiam os terroristas e insurgentes, filmando, eles próprios, os atentados.
Quanto ao elenco, o destaque vai para Jeremy Renner que interpreta o viciado em guerra, Sargento William James. Renner tem aqui o seu 1º grande papel principal e não desilude, personificando um Bill Kilgore dos tempos modernos que, ao contrário deste último, zela genuinamente pela vida dos seus companheiros de armas.
Aqui fica o trailer,
A acção decorre ao longo dos 38 dias que restam até que James, Sanborn e Eldridge terminem a sua missão no Iraque. Estes 3 soldados formam uma equipa de Minas e Armadilhas do Exército Americano a operar na área de Bagdade, sendo a sua principal função a neutralização de explosivos improvisados (uma das principais causas de morte entre os soldados da Coligação). Até aqui, poderíamos pensar que o enredo se resumiria a uma espectacular sequência de desarme de bombas. Ora, estaríamos redondamente enganados. Neste filme, as personagens principais, mais do que soldados, são pessoas com personalidades distintas: o war junkie (James) que tem uma veia justiceira e estofo de herói, o soldado à beira de um esgotamento (Eldridge) e o soldado competente (Sanborn), que no fundo está tão assustado quanto os restantes. Os dramas e os fantasma estão todos lá: a desconfiança mútua entre soldados e civis, as saudades de casa e da família, a memória dos companheiros que morreram em combate. Convém realçar que esta guerra (a par com a do Afeganistão) é bastante diferente daquelas que marcaram o século XX. É mais difícil saber quem é o inimigo, combina-se mais tecnologia com menores contingentes, na busca incessante da operação "cirúrgica". A brutalidade, essa mantém-se imutável, tal como este filme demonstra. Sublinha-se, ainda, a inclusão de certas nuances da guerra do Iraque,entre quais perfilam as empresas privadas de segurança (autênticos exércitos) e a cobertura mediática (TV & Youtube) de que anseiam os terroristas e insurgentes, filmando, eles próprios, os atentados.
Quanto ao elenco, o destaque vai para Jeremy Renner que interpreta o viciado em guerra, Sargento William James. Renner tem aqui o seu 1º grande papel principal e não desilude, personificando um Bill Kilgore dos tempos modernos que, ao contrário deste último, zela genuinamente pela vida dos seus companheiros de armas.
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JP
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