02/06/2011

A Árvore da Vida, de Terrence Malick, convida-nos a colocar as nossas vidas em perspectiva. A criação do Universo concorre em paralelo com o micro-cosmos de uma família texana nos anos 50. Duas grandes epopeias num só filme. É sem dúvida um projecto arrojado que nos permite reflectir sobre a relatividade, as coincidências, o destino e sobre os valores universais do Homem.

Um tema que me tem consumido nos últimos tempos é a dor. A dor de alguém parece-nos ínfima, facilmente abafada pelo ruído do mundo e aparentemente irrelevante para o curso da História. No entanto, existem pobres pecadores que retiram um sentido do sofrimento. A verdade é que no momento em que a nossa fragilidade humana se mostra mais transparente, um resplendor divino se acende no nosso interior.

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