Deixo aqui três sugestões:
A Estrada (Cormac McCarthy): um livro fantástico, terno e emocionante. Num mundo pós-apocalíptico onde parece não haver réstia de humanidade, pai e filho tentam sobreviver ao inverno perpétuo que se abate na Terra. Na estrada que percorrem, deparam-se com muitos perigos e passam por enormes privações. Nesta obra, o autor põe a nu o Homem, naquilo que tem de melhor e de pior. O leitor vai temer pela vida de pai e filho, vai-se emocionar com o amor que cada um tem pelo outro, vai "torcer" para que a estrada os conduza a melhores dias. Um livro inspirador, particularmente nos dias difíceis que vivemos.
O Leilão do Lote 49 (Thomas Pynchon): paranóia, conspiração, drogas e Trystero - a temível sociedade secreta. Oedipa Mass torna-se testamenteira do seu ex-namorado, um milionário californiano. Durante o processo de avaliação do património do falecido, a nossa heroína depara-se com personagens peculiares, descobre uma sociedade secreta que comunica através de um sistema de correio paralelo e vive os anos 60, marcados pelo despoletar do movimento hippie e pelo consumo de LSD. Um livro intrigante, escrito de forma inteligente e dotado de um humor negro irresistível. Será que Oedipa está prestes a desvendar uma conspiração de grandes proporções, ou está simplesmente a afundar-se na paranóia?
A Conspiração contra a América (Philip Roth): um excelente exercício de História alternativa. Como seria a América durante os anos da 2ª Guerra Mundial se Charles Lindbergh, famoso aviador e isolacionista, tivesse ganho as eleições contra Roosevelt? O autor descreve com pormenor o resultado das políticas raciais anti-semíticas impostas pela Administração Lindbergh. Roth retrata o dia-a-dia da sua própria família e de uma Newark predominantemente judaica, num período marcado pelo medo. A América neste livro torna-se refém de uma ideologia que vai contra os próprios princípios da sua Constituição, marcada pela liberdade e pela igualdade de direitos. Forjando um pacto secreto com a Alemanha nazi, o Governo americano pretende pôr em marcha um plano que ameaça o mundo livre, sendo os cidadãos judeus os primeiros a sofrer as consequências da hedionda conspiração.
Boas leituras,
A Estrada (Cormac McCarthy): um livro fantástico, terno e emocionante. Num mundo pós-apocalíptico onde parece não haver réstia de humanidade, pai e filho tentam sobreviver ao inverno perpétuo que se abate na Terra. Na estrada que percorrem, deparam-se com muitos perigos e passam por enormes privações. Nesta obra, o autor põe a nu o Homem, naquilo que tem de melhor e de pior. O leitor vai temer pela vida de pai e filho, vai-se emocionar com o amor que cada um tem pelo outro, vai "torcer" para que a estrada os conduza a melhores dias. Um livro inspirador, particularmente nos dias difíceis que vivemos.
O Leilão do Lote 49 (Thomas Pynchon): paranóia, conspiração, drogas e Trystero - a temível sociedade secreta. Oedipa Mass torna-se testamenteira do seu ex-namorado, um milionário californiano. Durante o processo de avaliação do património do falecido, a nossa heroína depara-se com personagens peculiares, descobre uma sociedade secreta que comunica através de um sistema de correio paralelo e vive os anos 60, marcados pelo despoletar do movimento hippie e pelo consumo de LSD. Um livro intrigante, escrito de forma inteligente e dotado de um humor negro irresistível. Será que Oedipa está prestes a desvendar uma conspiração de grandes proporções, ou está simplesmente a afundar-se na paranóia?
A Conspiração contra a América (Philip Roth): um excelente exercício de História alternativa. Como seria a América durante os anos da 2ª Guerra Mundial se Charles Lindbergh, famoso aviador e isolacionista, tivesse ganho as eleições contra Roosevelt? O autor descreve com pormenor o resultado das políticas raciais anti-semíticas impostas pela Administração Lindbergh. Roth retrata o dia-a-dia da sua própria família e de uma Newark predominantemente judaica, num período marcado pelo medo. A América neste livro torna-se refém de uma ideologia que vai contra os próprios princípios da sua Constituição, marcada pela liberdade e pela igualdade de direitos. Forjando um pacto secreto com a Alemanha nazi, o Governo americano pretende pôr em marcha um plano que ameaça o mundo livre, sendo os cidadãos judeus os primeiros a sofrer as consequências da hedionda conspiração.
Boas leituras,
JP
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